segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Metrô de Moscou. Exposição de Luiz Moretti na Balalaika


Considerado um dos subterrâneos mais bonitos do mundo, o metrô de Moscou foi construído durante o governo de Joseph Stalin, em 1935, e é um dos mais freqüentados do mundo. Só para ter uma idéia, cerca de 8 milhões de pessoas sobem e descem dos vagões todo dia, numa cidade com pouco mais de 10 milhões de habitantes.

O projeto, no entanto, prevê mais do que um sistema de transporte rápido ou proteção antibombardeio (estações construídas durante a Segunda Guerra Mundial). As estações são únicas. Seus mosaicos, afrescos, estátuas e detalhes arquitetônicos surpreendentes compõem um panorama da arte, da arquitetura e da história local e seus estilos se alternam pelas paradas, onde é comum a evocação de períodos da história da arte e da temática dos valores comunistas-soviéticos.

As estações, limpas e quase livres de pichação e publicidade, têm o mesmo desenho básico: escadas rolantes estreitas e longuíssimas, que desembocam na plataforma de embarque, e um corredor ladeado pelos trens.

Uma curiosidade: se a voz do sistema de som do vagão que informa a próxima estação for masculina, o trem vai em direção ao centro (ou “ao trabalho”); se for feminina, segue para direção contrária (ou “para casa”). Na linha circular, a voz masculina soa nos vagões que trafegam no sentido horário e a feminina, no anti-horário.

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